Enfrentamos em nosso país, um momento crucial da história, onde a necessidade de resgate de seus valores mais profundos se torna premente. O preâmbulo da Constituição Federal, ao consagrar a importância do exercício dos direitos individuais, da liberdade, da segurança, do bem-estar, do desenvolvimento e da justiça como valores supremos da sociedade, oferece um norte claro a ser seguido. Entretanto, a realização plena desses valores tem sido desafiada por uma série de questões, que sintetizo, como econômicas e políticas, que afetam a coesão e o progresso do país.
Para efetivamente fazer valer esses valores, é essencial compreender que esses, não são apenas ideais abstratos, mas sim fundamentos sobre os quais uma nação se constrói e prospera.
A liberdade individual, por exemplo, não se limita apenas à ausência de restrições, mas também à garantia de oportunidades, independentemente da origem ou condição socioeconômica das pessoas.
A segurança, por seu turno, vai além da mera proteção física, englobando a necessária e urgentíssima segurança jurídica e a proteção dos direitos da pessoa humana.
No que tange ao bem-estar e ao desenvolvimento, esses não podem continuar ser vistos como objetivos distantes ou como miragem, mas como metas concretas que devem ser perseguidas através de políticas públicas justas e honestas. Isso implica na revisão das aplicações de projetos e investimentos em educação, saúde, infraestrutura e além de áreas fundamentais como, por exemplo, a ciência e tecnologia.
A busca por justiça não se limitar ao estrito ao âmbito do aparelho jurídico, mas deve se estender a todas as esferas da vida social, combatendo principalmente o câncer visível da corrupção que se alastra sem freios no país.
No entanto, para que esses valores sejam efetivamente realizados, é necessário o engajamento ativo e consciente de toda a sociedade brasileira. Isso requer uma ativa participação cívica, onde os cidadãos sejam não apenas beneficiários, mas essencialmente protagonistas na construção de um país mais justo, democrático, onde a honra e a dignidade se encontrem.
No campo da ação política, é esperado e exigível de lideranças políticas, o comprometimento com o bem comum e com o interesse público, em detrimento de interesses particulares patrimonialistas e partidários.
É importante ressaltar que o resgate e a promoção desses valores não são tarefas fáceis e demandam tempo, esforço e dedicação de todos os envolvidos. Todavia, os benefícios de uma sociedade baseada em valores como liberdade, justiça e solidariedade são inestimáveis, contribuindo para o fortalecimento da democracia e a melhoria da qualidade de vida dos nossos irmãos brasileiros.
Em vista disso, acredito que o momento atual, é crucial para a reversão desse quadro de anomia e descrença. Devemos atuar objetivamente na restauração dos valores supremos imanentes da nossa sociedade para construirmos juntos um futuro promissor para o Brasil e as próximas gerações.
Em última análise, o resgate e a promoção dos valores supremos da nossa sociedade requerem lideranças corajosas, mas não as corajosas de palanque, mas as efetivamente comprometidas, dispostas a assumir riscos em prol da liberdade e do bem-estar de todos os cidadãos.
Essas lideranças não apenas devem estar dispostas a enfrentar desafios políticos e sociais, mas também a defender esses valores com integridade, mesmo que isso signifique colocar em risco suas próprias liberdades e até mesmo suas vidas. Resgatar o Brasil das mãos do crime requer esforço excepcional.
Infelizmente, as instituições brasileiras estão infestadas por agentes corruptos que operam em benefício de interesses mesquinhos e indignos, minando os justos esforços para construir uma sociedade verdadeiramente livre.
Enfrentar e combater a corrupção exige não apenas importantes e valorosas ações punitivas, mas, sobretudo, uma transformação profunda nas estruturas de poder e nas práticas institucionais, visando restaurar a confiança dos cidadãos nas instituições do país.
O resgate dos valores supremos da nossa sociedade não é apenas uma questão de retórica, mas sim uma urgência moral e política que exige ação uma conjunta e determinada das pessoas de bem, pois o Brasil precisa ser recuperado pelo seu povo.
Nós brasileiros não podemos desistir do Brasil. Não podemos, definitivamente, nos tornar uma sociedade em que, não honrando as tradições de família e valores herdados, nos transformemos em uma cambada de covardes.
Não podemos continuar a acenar positivamente para modelagens contínuas de esforços, que tentam uma espécie de conciliação com criminosos e toda a sorte de depravados.
Não podemos ser derrotados por uma elite inescrupulosa e corrupta, e entregar para os nossos filhos uma conformação de Nação, que não recebemos de nossos pais.
Que Deus nos inspire, nos dê coragem e nos proteja nessa ação restauradora.
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