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População argentina sofre com inflação acima de 100% ao ano

País vizinho ao Brasil tem mais da metade da população sem emprego registrado

A situação econômica da população argentina é cada vez mais desesperadora. Com uma inflação que já ultrapassa os 100% ao ano a maior parte da população, mais de 50%, precisa atuar na informalidade para conseguir alimentar suas famílias.


Segundo economistas consultados pela BBC, os números da inflação continuarão a subir em 2023, tendo em vista o novo impulso do índice, registrado em março e abril, atingindo 7,7% e 8,4% ao mês, respectivamente, resultado que é considerado o mais alto desde seu pior índice registrado em 2002, ano da maior crise enfrentada na história da Argentina.


Embora a taxa de desemprego seja considerada baixa, 6,3% segundo o Indec, os salários são extremamente baixos. Em abril o salário-mínimo equivalia a cerca de US$ 170 dólares, segundo menor valor da América do Sul, atrás apenas da Venezuela. Com esta quantia, um trabalhador argentino não consegue sequer comprar uma cesta básica, que está cotada em mais de dois salários-mínimos. Sem contar as despesas de moradia.


Hoje, a realidade do país governado por Alberto Fernández é de que 54,2% da população menor de 14 anos, quase 6 milhões de crianças, vivem abaixo da linha de pobreza, e 4 em cada 10 cidadãos do país são considerados pobres.

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