País caiu para a 62ª colocação do ranking internacional de produtividade que avalia novas tecnologias e educação
O Brasil caiu da 60ª para a posição de número 62 no ranking de competitividade do International Institute for Management Development (IMD). Esta foi a pior colocação desde 1989 entre os que melhor aplicam a tecnologia a favor do crescimento econômico. À nossa frente aparecem nações como Mongólia (61ª), Botsuana (55ª) e Jordânia (48ª), que enfrentam problemas sociais mais graves que os brasileiros.
Atrás do Brasil, entre os 67 países piores avaliados, ficaram apenas Peru, Nigéria, Gana, Argentina e Venezuela. Já os atuais 10 melhores colocados do ranking são Singapura, Suíça, Dinamarca, Irlanda, Hong Kong, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Taiwan, Holanda e Noruega.
Segundo o IMD, a apuração realizada não leva em conta somente as riquezas produzidas e refletidas no Produto Interno Bruto. “O estudo busca demonstrar como o avanço da tecnologia, sua integração com políticas de governo e a estrutura do mercado como um todo favorece um crescimento que seja mais do que apenas um número no PIB”, escreveu a entidade.
“A baixa produtividade está diretamente ligada a uma falta de infraestrutura na educação além da falta de investimentos focados em pesquisa e desenvolvimento”, acrescentou o IMD.
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