A china, segunda maior economia do mundo, enfrentou no último mês de agosto um aprofundamento da crise imobiliária que tem preocupado o mercado global desde o fim do primeiro trimestre deste ano de 2023.
Entre os principais fatores para o agravamento do quadro, estão a queda acentuada nos preços dos imóveis novos, nas vendas e ainda no investimento imobiliário, resultados desanimadores que parecem não sentir qualquer efeito das ondas de medidas de apoio adotadas pelo governo chinês.
O ritmo em que os preços das novas residências vêm caindo é o mais acelerado em 10 meses, chegando a 0,3% na comparação mês a mês. Em julho essa queda foi de 0,2%, e em comparação ao ano anterior, a redução foi de 0,1%, de acordo com cálculos da Reuters, que tem por base dados do National Bureau of Statistics (NBS).
Recentemente, o governo chinês flexibilizou regras para a aquisição de casas em cidades maiores como Pequim, o que surtiu algum efeito positivo no mercado. No entanto, analistas receiam que as medidas adotadas sejam apenas um provocador de migração das compras de imóveis que seriam realizadas em cidades menores, para as grandes cidades.
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