Dívida bruta do governo geral subiu R$ 1,07 trilhão até fevereiro deste ano
A chamada Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) aumentou em R$ 1,07 trilhão nos 14 meses do governo Lula e já ultrapassa a marca dos R$ 8 trilhões. Os números foram divulgados pelo Banco Central e se referem ao estágio do débito somente até fevereiro de 2024.
De acordo com o BC, entre janeiro de 2023 e fevereiro de 2024, a relação dívida-PIB subiu para 75,6%, o que representa aumento de 3,9 pontos percentuais. O mercado acredita que o indicador não irá retroceder nos próximos meses, e encerrar 2024 em 77,5% do PIB.
O resultado divulgado nesta semana pior que o atingido no segundo governo de Dilma Rousseff, quando a alta foi de R$ 765 bilhões.
BC critica revisão da meta fiscal
Segundo o BC, a revisão da meta fiscal anunciada na segunda-feira (15) pelo ministro Fernando Haddad deve provocar um impacto negativo na trajetória da dívida bruta do Brasil em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).
A intenção inicial do governo Lula seria atingir superávit primário de 0,5% do PIB em 2025, com uma margem de até 0,25% para saldo positivo. Contudo, o governo decidiu revistar essa meta para 0%,o que autoriza, na prática, um déficit de até 0,25% do PIB.
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