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PGR pede que Bolsonaro vire réu por "organização criminosa"

Paulo Gonet afirma que ex-presidente e aliados atuaram para "ruptura da ordem democrática"



O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu nesta terça-feira (25) que Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados sejam colocados no banco dos réus no julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Paulo Gonet, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) "comprova a existência de um grupo que atuou para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou permitir o retorno de Bolsonaro ao poder".


Em sua argumentação, o procurador afirmou que a suposta organização criminosa era liderada pelo ex-presidente e seu candidato a vice, general Braga Netto. Ele sustentou que há registros documentais, planilhas, trocas de mensagens e outros elementos que comprovariam um plano para interferir no resultado das eleições.


A PGR traçou uma cronologia dos eventos, começando em 2021, apontando que Bolsonaro incentivou a ideia de “ruptura institucional”, culminando com os atos de 8 de janeiro de 2023, classificados por Paulo Gonet como o “ato final” do movimento.


Ao todo, 34 pessoas foram denunciadas por suposta participação no suposto "plano golpista", com os julgamentos sendo divididos para facilitar a análise de cada caso. No julgamento desta terça, o STF analisa a denúncia contra o chamado “núcleo crucial” da suposta empreitada, que inclui, além de Bolsonaro, os seguintes nomes:


  • Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e da Casa Civil);

  • Augusto Heleno (ex-ministro do GSI);

  • Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Abin);

  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça);

  • Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa);

  • Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);

  • Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).


O STF decidirá se aceita ou não a denúncia, o que pode levar à abertura de uma ação penal e ao aprofundamento das investigações.

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