Ação foi cogitada pelo representante das refinarias privadas, Evaristo Pinheiro, que acusa a Petrobras de "matar" os concorrentes menores
A Petrobras poderá enfrentar em breve uma nova batalha judicial. O motivo: os 257 dias sem reajuste oficial do preço da gasolina, que permanece com 19% de defasagem em comparação ao valor cobrado pelo mercado internacional.
A possibilidade de uma ação contra a estatal foi apresentada pelo presidente da Refina Brasil - organização que representa as companhias de refino privadas nacionais - Evaristo Pinheiro.
Segundo o dirigente, como a Petrobras conta com 80% do mercado, o controle dos preços está prejudicando de forma acintosa os seus concorrentes.
“Lula ataca o Banco Central, o câmbio sobe e aumenta o custo de importação e o custo da Petrobras, que deixa de ganhar em um momento em que o governo precisa de arrecadação. É um disparate completo”, afirmou o presidente da Refina Brasil.
Além das perdas geradas pelo “congelamento” da gasolina, o diesel também está em defasagem. De acordo com a entidade, o combustível não sofre alteração nas refinarias há 190 dias, e acumula defasagem de 17% em relação ao mercado externo.
“Ou essas refinarias seguem o preço de paridade de importação (PPI) ou quebram”, ratificou Evaristo Pinheiro.
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