Petrobras inicia projeto de mineração de Bitcoin utilizando gás natural excedente
- Núcleo de Notícias
- 28 de jan.
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Projeto busca transformar resíduos em energia para minerar criptomoedas

A Petrobras (PETR4) anunciou o início de um projeto de pesquisa e desenvolvimento envolvendo a mineração de Bitcoin (BTC). A iniciativa foi compartilhada no LinkedIn por Marcelo Abdo Fuad Curi, especialista em inovação e economia de blockchain da estatal brasileira. O projeto tem como foco a utilização de gás natural associado à produção de petróleo para alimentar operações de mineração de criptomoedas, uma estratégia que já se mostrou eficaz em empresas internacionais do setor de energia.
O gás natural associado, encontrado junto ao petróleo, muitas vezes é considerado inviável comercialmente. Em vez de queimá-lo, a Petrobras pretende utilizá-lo como fonte de energia para minerar Bitcoin.
Exemplos internacionais inspiram a Petrobras
A adoção dessa tecnologia não é inédita no setor. Desde 2021, empresas americanas como a Crusoe Energy têm liderado projetos semelhantes, transformando o metano residual em energia para data centers. Na América Latina, a Argentina tem avançado na mesma direção:
Tecpetrol (2023): A companhia utilizou gás excedente para mineração de criptomoedas, transformando o que seria desperdiçado em uma solução ambientalmente responsável e economicamente viável.
Genesis Digital Assets (2024): Em parceria com a estatal argentina YPF, a empresa abriu um data center para mineração de Bitcoin alimentado por gases que, de outra forma, seriam queimados na atmosfera.
A Petrobras pode aproveitar sua vasta infraestrutura e experiência no setor energético para replicar o sucesso dessas iniciativas. A mineração de Bitcoin apresenta um modelo promissor de monetização para recursos subutilizados.
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