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Petrobras almeja investimento árabe em prol de fertilizantes

Presidente da Companhia aguarda resultados de estudos para iniciar parcerias.

Crédito da imagem: Petrobras


Empresas do Oriente Médio estão na mira da Petrobras, que busca meios de atrair investidores de países como Arábia Saudita e Catar como meio de garantir o fornecimento de gás a custos mais baixos e competitivos no Brasil, visando a ampliação da produção de fertilizantes nitrogenados. É o que pretende o presidente da companhia, o ex-senador Jean Paul Prates.


O CEO da estatal declarou recentemente em entrevista que encomendou estudos a respeito de potenciais sociedades da Petrobras com investidores estrangeiros que poderiam investir como participantes minoritários em projetos como a construção de novas plantas, ou mesmo na modernização de unidades da empresa dentro do país.


Para além disso, na visão do executivo, é possível almejar a instalação de uma unidade da estatal no Oriente Médio, como uma forma de "investimento cruzado".


Quando questionado em Dubai sobre os planos do presidente da Companhia, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Prates tem a "mente fértil" e alegou desconhecer a existência de tais pretensões.


Ainda assim, Prates afirmou que um projeto de criação da empresa em outros países é uma "estratégia comercial".


A UFN-3, unidade de fertilizantes nitrogenados da Petrobras localizada em Três Lagoas (MS), a 328 km de Campo Grande, está com as obras paralizadas desde o ano de 2014, durante o governo de Dilma Roussef e foi anunciada em 23 de novembro de 2023 como um dos projetos a serem retomados pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com previsão de início das obras para 2024, tendo programada sua conclusão para 2026. No entanto, até o momento, o projeto ainda não tem cronograma definido.



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