Pesquisa revela que metade da esquerda americana considera justificável a tentativa de assassinato de Trump
- Núcleo de Notícias
- 8 de abr.
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Levantamento indica crescimento de tolerância à violência política entre progressistas nos Estados Unidos

Uma pesquisa conduzida pelo Network Contagion Research Institute (NCRI) acendeu um alerta sobre a escalada de hostilidade política nos Estados Unidos. Segundo o levantamento, mais da metade dos americanos com inclinação à esquerda considera que haveria algum nível de justificativa para o assassinato do presidente Donald Trump, atualmente em seu terceiro mandato.
O estudo, divulgado na segunda-feira (7), entrevistou 1.264 pessoas para avaliar a aceitação de ataques letais tanto contra Trump quanto contra Elon Musk, responsável pela recém-criada Secretaria de Eficiência Governamental (DOGE). Os resultados são preocupantes: 38% dos entrevistados disseram ver algum grau de justificativa para um atentado contra Trump, e 31% disseram o mesmo em relação a Musk. Entre os que se identificam como centro ou esquerda, os números sobem para 55% e 48%, respectivamente.
O levantamento também mostra que 13,2% desse grupo considera o assassinato de Trump como “completamente justificável”, enquanto 9,1% endossam a morte de Musk sob o mesmo critério. Além disso, 57,6% dos entrevistados afirmaram considerar aceitável atacar concessionárias da Tesla como forma de protesto contra a atuação de Musk no governo.
O próprio Elon Musk comentou os resultados da pesquisa, acusando os democratas de terem se tornado um “partido da violência”. Musk já havia classificado os recentes incêndios criminosos contra lojas e escritórios ligados à Tesla como atos de terrorismo. O presidente Trump, por sua vez, tem intensificado o discurso de alerta sobre a radicalização da esquerda, especialmente após o atentado sofrido durante um comício na Pensilvânia em julho do ano passado — ocasião em que o atirador matou e feriu apoiadores antes de ser contido.
O NCRI alerta que a pesquisa confirma tendências inquietantes na cultura política americana, associando o apoio à violência a ideologias de extrema esquerda. O instituto também aponta a crescente transformação do discurso violento em memes e símbolos culturais, citando como exemplo a exaltação de Luigi Mangione, acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson. Apesar de enfrentar pena de morte, Mangione é visto por parte do público progressista como uma espécie de justiceiro contra o sistema de saúde corporativo.
A crescente normalização da violência política por parte de setores da esquerda americana revela um cenário de polarização extrema e ameaça direta à estabilidade democrática. Em vez de promover o debate público e o respeito às instituições, uma parcela significativa da oposição parece inclinar-se perigosamente para o fanatismo ideológico e a apologia à barbárie.
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