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Pacheco ignora abuso de autoridade e defende mais censura às redes sociais

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, diz que há necessidade de censura para evitar "ataques à democracia"



Rodrigo Pacheco ignora abuso de autoridade do STF


A reação do presidente do Congresso sobre o caso Twitter Files Brazil não trouxe nenhuma novidade ao debate sobre o abuso de autoridade do STF contra integrantes do legislativo e jornalistas - todos eles de oposição ao governo Lula.


Sem demonstrar indignação contra a perseguição comprovada pela matéria do norte-americano Michael Shellenberger e postagens do dono do X, Elon Musk, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) usou o incidente, sem abdicar da usual postura de indigente, para pedir mais censura aos usuários das redes sociais.


“O que podemos contribuir para efetivação da solução desse debate que se travou nos últimos dias é entregar marcos legislativos que sejam inteligentes e eficientes para poder disciplinar o uso dessas redes sociais no país”, declarou Pacheco, ao lado do senador Randolfe Rodrigues (Sem Partido/AP) e do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.


“Isso acaba gerando controvérsias como essa que nós vimos de o Poder Judiciário precisar agir em relação a atos antidemocráticos, a violações de direitos, atentado à democracia e isso ser interpretado como algum tipo de censura ou inibição da liberdade de expressão”, comparou.


Regulamentar as redes não é censura, diz Pacheco


Ainda em seu pronunciamento, Pacheco insistiu na necessidade de votar projetos de lei para controlar o que é postado nas redes, destacando que não considera “projetos de censura” - apesar de o ministro Alexandre de Morais ousar incluir Elon Musk no inquérito das Milícias Digitais que já dura 5 anos.


“Considero isso fundamental, não é censura, não é limitação da liberdade de expressão, são regras para o uso dessas plataformas digitais para que não haja captura de mentes de forma indiscriminada e que possa manipular desinformações, disseminar ódio, violência, ataques a instituições. Há um papel cívico que deve ser exercido pelas plataformas digitais de não permitir que esse ambiente seja um ambiente de vale tudo vale tudo”, reiterou.

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