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Pacheco afirma que pacote é “início de uma jornada de responsabilidade fiscal”

Senado aprova medidas do governo Lula, mas dúvidas sobre eficácia e real comprometimento persistem



O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira (20) que o pacote de ajuste fiscal enviado pelo governo Lula e aprovado pelo Congresso Nacional marca apenas o “início de uma jornada de responsabilidade fiscal”. Contudo, as declarações do senador geram mais dúvidas do que certezas, especialmente considerando o histórico de políticas fiscais do governo Lula.


Pacheco destacou que 2025 será um ano voltado para o debate sobre a qualidade do gasto público e mencionou a necessidade de discutir o tamanho do Estado, combater privilégios e aumentar a eficiência dos gastos. No entanto, o tom otimista do senador contrasta com a realidade de um governo que, até agora, não demostrou capacidade para conter despesas e promover reformas significativas.


A promessa de enfrentar desperdícios e privilégios parece mais uma retórica política do que um compromisso real. Afinal, o mesmo governo que envia pacotes de ajuste fiscal também promove um aumento constante no número de ministérios e cargos públicos, além de destinar bilhões em emendas parlamentares que, segundo Pacheco, “podem ser discutidas” para uma lógica de projetos estruturantes.


Resta saber se essa "jornada" terá continuidade ou se será apenas mais um discurso vazio para justificar a ineficácia do Executivo e a complacência do Legislativo. Enquanto isso, a população e o mercado seguem aguardando ações concretas, em meio à desconfiança sobre a capacidade do governo de realmente ajustar as contas e promover uma gestão eficiente.

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