Última semana de setembro foi a pior desde 2021
Crédito da imagem: Getty Images
Após perdas iniciadas em agosto e estendidas até setembro, o ouro fecha seu segundo trimestre em queda, encerrando a última semana de setembro com seu pior resultado em mais de dois anos.
Neste terceiro trimestre do ano, a retração do ouro Comex ficou em 3% com a sequência das quedas de 2% no mês de agosto e 5% em setembro, resultados que caminharam na contramão dos 4% de ganhos no mês de julho. Os futuros do metal dourado caíram quase 4%.
Em dezembro, o contrato futuro mais ativo do ouro na Comex de Nova York foi negociado a US$ 1.886,10 a onça, queda de 0,7% ou US$ 12,50 no dia. Há uma semana o preço do ouro à vista estava em US$ 1.924,99, mas, caiu de seu patamar acima de US$ 1.900.00 mantido desde agosto após alguns investidores considerarem seu arquirrival, o dólar, um investimento mais seguro, tendo em vista que o crescimento econômico dos EUA permanecia levemente melhor que do restante do mundo.
No entanto, o que mais pesou para o recuo do ouro foi uma liquidação de títulos americanos que causou um "boom" sobre o dólar, enquanto os investidores perseguiam os rendimentos. O metal precioso também não conseguiu uma oferta de refúgio, mediante uma iminente paralisação do governo americano após a decisão do Congresso por adiar novo financiamento para a dívida do país.
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