Ouro atinge novo recorde em meio a tensões comerciais geradas por tarifas de Trump
- Núcleo de Notícias
- 3 de fev.
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Investidores recorrem a ativos seguros diante do risco de inflação e desaceleração econômica global

Os preços do ouro atingiram um novo patamar histórico nesta segunda-feira, impulsionados pela busca por ativos de segurança após a imposição de tarifas comerciais pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As novas taxas sobre importações do Canadá, México e China aumentaram temores de uma guerra comercial prolongada, intensificando preocupações sobre inflação e crescimento econômico.
O ouro à vista subiu 0,6%, alcançando US$ 2.816,53 por onça, com um pico de US$ 2.818,58 durante a sessão. Já os contratos futuros do metal nos Estados Unidos registraram alta de 0,7%, sendo negociados a US$ 2.855,90, um prêmio considerável sobre os preços à vista.
A medida tarifária inclui uma taxa de 25% sobre importações canadenses e mexicanas a partir de terça-feira, além de um adicional de 10% sobre produtos chineses. Em resposta, Canadá e México anunciaram retaliações, enquanto a China prometeu contestar a decisão na Organização Mundial do Comércio (OMC) e adotar contramedidas.
O ouro é tradicionalmente visto como um refúgio seguro em tempos de incerteza econômica e geopolítica, e economistas apontam que, apesar de possíveis pressões no curto prazo, as tensões comerciais criadas por tarifas protecionistas tendem a favorecer a valorização do metal no médio prazo.
Os investidores agora aguardam a divulgação de importantes indicadores econômicos nos Estados Unidos ao longo da semana, incluindo dados sobre o mercado de trabalho, que podem fornecer pistas sobre os rumos da economia americana e influenciar ainda mais os mercados.
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