Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), solicitou ao presidente do STF que exista "isenção" no processo
Rogério Marinho (PL-RN) - Agência Brasil/EBC
Após a Polícia Federal ser acionada em uma operação de busca e apreensão no gabinete e na residência do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), a oposição finalmente reagiu contra o que foi considerado como “mais um abuso de autoridade do poder Judiciário”.
Sem poder contar, respectivamente, com os presidentes da Câmara e Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), um grupo de parlamentares liderados pelo senador Rogério Marinho (PL-RN) apelou ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que retire Alexandre de Moraes da relatoria do inquérito que investiga os atos do 8 de Janeiro.
Rogério Marinho - que lidera a oposição no Senado - revelou o teor da conversa com o presidente do Supremo, ocorrida na tarde de quarta-feira (24).
“Colocamos para o ministro a preocupação com a condução do processo de 8 de janeiro. Houve uma entrevista do ministro Alexandre de Moraes, que é o condutor do processo, onde ele afirma que um dos objetivos do 8 de janeiro era enforcá-lo em praça pública. Acreditamos que ele deveria abrir mão de conduzir o processo para que haja isenção e não haja, no futuro, nulidade”, explicou.
Líder da oposição no Senado rechaça operação contra Carlos Jordy
Ainda sobre a conversa fechada com Luís Roberto Barroso, Rogério Marinho ainda acrescentou que a operação da PF teve como agravante de ser uma ação contra líder da oposição na Câmara - e não apenas contra um dos 513 deputados.
“Viemos trazer uma preocupação que a busca e apreensão que foi feita não foi contra o deputado, foi contra o líder da oposição. Esperemos que isso não seja um padrão e nem haja uma banalização. Acreditamos que ninguém está acima da lei. Todo mundo pode e deve ser investigado se houver alguma suspeita”, reiterou o senador.
Comments