Tentativa de interferência da ONU foi bem recebida por integrantes do governo Lula
Em um evento pouco divulgado, a Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a mirar o Brasil para aplicar as diretrizes da Agenda 2030 que prioriza, entre diversas práticas condenáveis, a legalização irrestrita do aborto.
Nessa semana, um órgão ligado à entidade - o Comitê para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW) - cobrou diretamente o governo Lula sobre o número de adolescentes e pré-adolescentes que deram à luz no país no ano passado.
De acordo com o relatório produzido pela organização, cerca de 12 mil meninas com até 14 anos optaram por ter bebês em 2023. Um dos destaques do documento é o depoimento de Hilary Gbedemah, perita em situações que envolvem a interrupção da gravidez.
A integrante do braço da ONU citou uma espécie de “pressão conservadora” contra aulas de educação sexual nas escolas (que defendem a prática do aborto), justificando que a taxa atual de gravidez de meninas “é inaceitável” - principalmente, entre as negras.
Outro ponto criticado no relatório foi a falta de serviços capazes da realização de aborto legal em unidades de saúde de São Paulo. De acordo com o documento, “verificou-se a ausência de serviços equipados para realizar o aborto legal após 22 semanas de gestação, o que representa uma “barreira para mulheres em situação de maior vulnerabilidade”.
A resposta do governo Lula para as críticas foi positiva. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, garantiu que a gestão atual está “trabalhando para assegurar às mulheres o direito à saúde reprodutiva”, e ainda criticou ações passadas, pontuando que o tema “retrocedeu muito” nos últimos dez anos.
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