Marcada por ataques explícitos ao cristianismo, as Olimpíadas francesas ficarão marcadas pela morte do espírito esportivo
A pior Olimpíada de todos os tempos. Não, caros leitores. Aqui não há bairrismo. Não se trata do desempenho pífio do Brasil. Estamos falando da completa deturpação dos princípios básicos dos Jogos Olímpicos da era moderna, fator responsável por levar Paris 2024 ao topo do “Wall of Shame” - ou Muro da Vergonha - entre as competições globais dignas do esquecimento.
Dizem que tudo que começa mal, termina mal, e a capital francesa tem colaborado bastante para a confirmação do ditado popular. Em sua terceira vez como sede da edição de verão dos jogos (as anteriores foram em 1900 e 1924), Paris decidiu abolir o espírito de Charles Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin, famoso por resgatar as Olimpíadas na era moderna.
“O importante não é somente vencer, mas competir com dignidade”. A histórica frase dita pelo educador francês quando presidente do Comitê Olímpico Internacional foi praticamente esmagada pelos organizadores desta edição olímpica.
A começar pelo outrora lírico, edificante e fraterno espetáculo de abertura. Se comparado, por exemplo, ao show organizado por Los Angeles na edição de 1984, o que ficará marcado para sempre não serão as coreografias e cenas de exaltação à fraternidade mundial.
Santa Ceia macabra
Do início ao fim da cerimônia realizada em 26 de julho, a intenção foi chocar e lembrar ao mundo que o país de Emmanuel Macron tem coisas mais importantes a dizer do que exaltar o esporte.
Com o compromisso apenas de gerar engajamento nas redes sociais (e acusar os amantes dos esportes mais conservadores), a abertura foi totalmente desconstruída, a começar por deixar os atletas de lado. Com a desculpa de “exibir a cidade” e deixar o confinamento dos estádios, as delegações foram registradas brevemente, navegando pelo (poluído) rio Sena.
Enquanto isso, regiões turísticas da Cidade-Luz eram usadas para provocar. A começar pela versão francesa para a Commedia dell’Arte, onde um “trisal”, representado pelos personagens Colombina, Pierrô e Arlequim, aparece em uma biblioteca, trocando carícias e lendo obras de cunho sexual.
As simbologias, que uniram a cultura woke ao ocultismo, se estenderam noite adentro, até culminar com uma sátira ao mural da A Última Ceia, pintado por Leonardo Da Vinci na na igreja Santa Maria delle Grazie, em Milão.
Como todo seguidor dessa verdadeira seita globalista, após serem acusados de atacar a Igreja Católica com uma versão drag queen da Santa Ceia celebrada por Cristo e seus discípulos antes do Calvário, o Comitê Organizador Paris 2024 pediu desculpas, alegando interpretação “equivocada” da performance. “Claramente nunca houve a intenção de demonstrar desrespeito a qualquer grupo religioso. A cerimônia de abertura foi uma tentativa apenas de celebrar a tolerância entre os povos”, justificou a entidade.
Tolerância, aliás, que parece não ser bem-vinda, se o caso é o extremo oposto. Embora não tenha provocado nenhum de seus adversários ou feito propaganda explícita religiosa, a skatista Rayssa Leal acabou notificada pelo Comitê Olímpico Internacional por citar o nome de Jesus na linguagem brasileira de sinais antes de disputar a final da categoria street, que a consagrou com a medalha de bronze.
Dito isso, após dizer "Jesus é o caminho, a verdade e a vida” em libras, a atleta foi lembrada que a regra 50 dos jogos proíbe manifestos religiosos ou políticos.
Regras duvidosas mancham Paris
O cúmulo do excesso olímpico até o momento, entretanto, envolve a disputa da categoria até 66 quilos do boxe - supostamente feminino. A cena - pode ter certeza - deve ficar para sempre na memória do esporte mundial, mas não por seus motivos nobres.
Após receber um descomunal gancho do(a) argelino(a) Imane Khelf, a boxeadora italiana Angela Carini simplesmente desistiu da luta, acusando dores intensas no nariz. A reação da lutadora não causou surpresa, na verdade - principalmente para quem já sabia quem era Khelf.
Reprovado(a) antes de chegar a Paris por falhar em “testes de gênero”, Khelf entrou já como eventual vencedor(a) no ringue, devido à visível discrepância física em relação à adversária, feminina.
Até que se prove o contrário, o(a) atleta africano(a) não foi considerado(a) como “trans”. Ainda assim, o excesso visível de testosterona no organismo seria o suficiente para que ele(a) sequer viajasse à França para tentar uma medalha.
Este é o resumo dos Jogos Olímpicos parisienses, que sequer chegou à sua metade…
--
Leia todas as nossas matérias integralmente.
Assine o Rumo Econômico no link abaixo:
Comments