Acionistas minoritários pedem investigação ao Ministério Público Federal
O Instituto Ibero-americano Empresa, associação que representa investidores minoritários, solicitou na quarta-feira (8) que o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro abra investigações sobre as inconsistências nos pronunciamentos oficiais do Grupo Oi, que podem ter gerado oscilações atípicas das ações na Bolsa.
O pedido ao órgão é para que, em articulação com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), seja examinada uma possível manipulação de mercado, assim como movimentações atípicas de pessoas em posse de informações privilegiadas.
Segundo o Instituto, em agosto de 2022, a Oi alegou nos seus autos de recuperação judicial que tinha condições de controlar suas dívidas por pelo menos três anos. O Instituto reforça ainda que, em dezembro, poucos dias antes da decisão favorável de sair da recuperação judicial, o CEO da Oi, Rodrigo Abreu afirmou em live e comunicado ao mercado que o perfil de dívidas caiu para R$ 18 bilhões – com tendência de queda e administrável.
O Instituto destaca ainda que pouco mais de um mês depois, a dívida de curto prazo da Oi tinha saltado para R$ 29 bilhões, com risco de cobrança antecipada de outros créditos.
O Instituto alega ainda que a Oi é uma das companhias que mais reúnem investidores pessoa física na sua base – mais de 1,354 milhão até fevereiro.
FONTE/CRÉDITOS: Rumo Econômico com InfoMoney
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