Em decisão antecipada, OEA lista uma série de irregularidades cometidas pelo regime nas eleições venezuelanas
A Organização dos Estados Americanos (OEA) decidiu antecipar o parecer sobre as eleições presidenciais da Venezuela realizadas no último domingo (28), em meio a uma série de revelações sobre fraudes e ações violentas promovidas por Nicolás Maduro contra opositores.
Em comunicado, a OEA apresentou ainda uma lista com justificativas plausíveis para que o regime bolivariano não seja reconhecido novamente como vencedor do pleito, o que daria mais 6 anos de poder ao herdeiro do Chavismo.
As irregularidade observadas no processo eleitoral incluem:
Extrema desigualdade na disputa
Intimidação e perseguição política
Repressão de candidatos
Ataques à imprensa
Atraso na abertura dos centros de votação
Atraso na divulgação dos boletins
Proibição de acesso da oposição aos centros de votação
Suspensão da transmissão dos resultados
Interrupção do site do Conselho Nacional Eleitoral (o TSE venezuelano)
EUA e União Europeia pressionam
Antes do manifesto da OEA, o secretário de Estado Norte-americano, Antony Blinken, deu sua visão sobre os acontecimentos na Venezuela, e disse que a “comunidade internacional irá reagir”.
“É fundamental que todos os votos sejam contados de forma justa e transparente, e que as autoridades eleitorais partilhem imediatamente informações com a oposição e observadores independentes”, alertou Blinken.
Já o responsável pelos assuntos de política internacional da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que a vontade do povo venezuelano precisará ser respeitada. “O povo da Venezuela votou de forma pacífica e em grandes números. A sua vontade deve ser respeitada. Garantir transparência completa no processo eleitoral, incluindo na contagem de votos e acesso aos registros de voto nas zonas de votação, é vital”, apontou Borrell.
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