OEA sobe o tom e promete reagir se Maduro deter candidato da oposição
- Núcleo de Notícias
- 11 de ago. de 2024
- 1 min de leitura
Embaixador dos EUA na OEA disse que ditador bolivariano pode "sofrer consequências" da comunidade internacional

No mesmo dia em que Nicolás Maduro suspendeu o funcionamento das redes sociais na Venezuela por 10 dias, o embaixador dos Estados Unidos na Organização dos Estados Americanos (OEA), Francisco Mora, declarou que o ditador deve sofrer uma pressão jamais vista se continuar a prender opositores políticos.
Segundo Mora, caso o regime bolivariano detenha Edmundo González Urrutia - considerado vitorioso pelas atas de votação apuradas - a medida deverá influenciar, inclusive, países que ainda nutrem certa simpatia pelo governo de Maduro.
“Se Maduro decidir fazer isso, ativará a comunidade internacional de formas que ele não poderia imaginar, e acho que seus esforços para dividir a comunidade internacional fracassaram”, alertou o dirigente.
“Não diremos simplesmente ‘estamos cansados’ - vamos encontrar uma forma de resolver que não afete o povo venezuelano e as forças democráticas na Venezuela”, complementou.
Nesse ínterim, o Centro Carter - um dos raros observadores internacionais do processo eleitoral venezuelano - afirmou que os boletins de votação divulgados pela oposição são “consistentes”, e que não houve qualquer alteração por invasão promovida por hackers.
“O chavismo está impregnado no Estado venezuelano de tal forma que está presente nas instituições que deveriam ser independentes”, analisou Ian Batista, um dos responsáveis pelo estudo do processo eleitoral do Centro Carter.
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