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OCDE projeta disparada da dívida pública brasileira

Levantamento da OCDE rebate projeções otimistas de Lula para a economia


OCDE - Divulgação



Ao contrário da “economia criativa” apresentada pelo governo Lula para manter a promessa de zerar a dívida em 2024, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) decidiu mandar “a real” sobre a conjuntura brasileira. Segundo a organização, as contas públicas devem apresentar déficit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) até o final do ano que vem.


Em publicação no Relatório Econômico Brasil 2023 divulgado recentemente, a OCDE destaca que o governo Lula tem sido norteado por medidas focadas em curto prazo, enquanto deveria concentrar seus esforços nas metas orçamentárias.


“As finanças públicas têm sido regidas por regras fiscais fortemente centradas no curto prazo. As metas orçamentárias podem mudar todos os anos, criando alguma incerteza sobre a orientação orçamentária a médio prazo”, ressaltou a OCDE.


Outro ponto discordante das projeções feitas pelo próprio Banco Central e também pelo IBGE, a OCDE alerta para um menor crescimento brasileiro em 2024 com taxas de juros mais elevadas.


“A trajetória da dívida é altamente sensível à implementação da agenda de reformas. Uma falha na implementação da reforma tributária. por exemplo, poderá implicar em um menor crescimento. Isso seria o suficiente para comprometer a dívida pública”, apontou.


OCDE alerta para crescimento da dívida em 100% do PIB em caso de "falhas"


A OCDE ainda destacou em seu relatório que a dívida pública brasileira poderá chegar a 90% do PIB até 2047. Os resultados podem ser ainda piores - de acordo com a organização - caso ocorram falhas na implementação do novo teto de gastos, batizado como arcabouço fiscal pela gestão petista. Se o pior acontecer, a OCDE estima que essa dívida atinja alarmantes 100% do PIB.


“O reforço das regras orçamentárias será fundamental para a sustentabilidade e a confiança da dívida”, reiterou o comunicado da OCDE.






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