OCDE teme entrada de Irã e outros países exportadores de petróleo, que poderia levar ao aumento dos preços globais
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Em meio à trégua prolongada no conflito entre Israel e Hamas, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) emitiu um alerta para os riscos de redução de crescimento na economia global, caso a guerra entre a única democracia do Oriente Médio e a facção terrorista perdure.
"Caso o conflito se intensifique e se propague por toda a região, os riscos de desaceleração da economia e de aumento da inflação seriam muito mais significativos", relatou a OCDE. Ao mesmo tempo, a organização já anunciou que o crescimento médio do Produto Interno Bruto Mundial deva ficar abaixo de 3% em 2023.
De acordo com a OCDE, o ponto mais sensível ao prolongamento do conflito seria o segmento de energia, mais especificamente, o petrolífero. A entidade acredita que uma eventual adesão de Irã e outras nações da Opep+ influencie de forma significativa na cotação do barril Brent.
Segundo os analistas, se o custo subir cerca de US$ 10 pode influenciar diretamente a inflação global em 0.2% em 2024, além de queda de 0.1% no PIB mundial.
OCDE condenou enfraquecimento do combate à corrupção
Como o Rumo Econômico mostrou, em seu mais recente pronunciamento, a OCDE alertou para o enfraquecimento da corrupção no Brasil. O motivo alegado foi a decisão do ministro Dias Toffoli que anulou o acordo de leniência com a Odebrecht no âmbito da Lava Jato. O retrocesso jurídico, segundo os analistas, deixou o Brasil mais distante de se tronar um membro da organização
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