Impossibilidade prática das políticas propostas pela agenda é uma realidade
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Desde o dia 12 de dezembro de 2015, quando os líderes mundiais estavam reunidos em Paris, na França, para a realização da COP21 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), 196 países se comprometeram a tomar medidas contra as "mudanças climáticas", sob a perspectiva de zerar emissões de carbono até o ano de 2050. Eis aí entre inúmeras empresas, o início do movimento chamado de "ESG".
O movimento consiste em manter o foco nas questões ambientais ("environmental", em inglês), sociais e de governança na tomada de decisões comerciais, e nos anos seguintes empresas de todo o globo criaram campanhas individuais presunçosas com o objetivo de reduzir a zero suas emissões de carbono.
Dentre as estratégias de investimentos voltadas às práticas ESG, estão a transição para a chamada "energia verde" e a retirada de investimentos nos históricos combustíveis fósseis.
O grande problema é que boa parte das empresas que encabeçam tais campanhas, investem fortunas em projetos que não entregam o que prometem, e na verdade, causam imensos desequilíbrios, sejam eles sociais ou econômicos. Na maior parte dos casos, o movimento é utilizado para que as grandes corporações impulsionem os preços de suas ações e reputação, estratégia essa que passou a ser classificada como "greenwashing", fazendo as empresas envolvidas serem conhecidas como praticantes do capitalismo "woke".
Hoje, o movimento tornou-se desmoralizado, sem avanços práticos na preservação ambiental, ou em pautas sociais reais, e findou por apresentar apenas seu uso político em prol do enfraquecimento econômico de inúmeros países como seu principal efeito.
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