Em entrevista ao Estadão, Clair Kuhn, disse que promessas do governo federal ao agro gaúcho ainda não foram cumpridas
O secretário de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul, Clair Kuhn, afirmou que o agro gaúcho ainda está longe de reagir aos efeitos das enchentes deste ano que atingiram 390 municípios. Kuhn disse ainda que, além de flertar com a falência, o estado aguarda pelo cumprimento das promessas feitas pelo governo Lula que ainda não aconteceram.
“A falência no meio rural está decretada”, declarou Clair Kuhn em entrevista ao Estado de S. Paulo. “O que o governo federal vem fazendo é insuficiente, tímido. Nosso produtor está desassistido, tem produtor que não sabe o que vai fazer. E quem tem condição de ajudar é o ente federativo, porque o estado do Rio Grande do Sul também está impactado”, lamentou o dirigente.
Clair Kuhn ainda apontou que a entrega de máquinas agrícolas pelo governo federal é uma medida razoável, mas bem distante de atender o que o produtor real afetado pela tragédia realmente precisa.
“Não podemos negar que são máquinas para os municípios importantes, mas isso é um grão de areia no que nós precisamos. Precisamos de no mínimo dois a três anos para começar a pagar, e as dívidas prorrogadas por 15 anos e juros de 3%”, ratificou o secretário.
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