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"O México hoje é melhor que o Brasil", afirma economista da Goldman Sachs

Representante da Goldman Sachs aponta os motivos da contínua fuga de investidores estrangeiros do país


Goldman Sachs aponta que Brasil gera desconfiança aos investidores

Não foi apenas o setor produtivo que escancarou recentemente sua desconfiança sobre o futuro econômico do Brasil. Embora alguns players relevantes ainda apostem suas fichas no crescimento do PIB nacional - entre eles, o Banco Mundial - os investidores estrangeiros parecem estar cada vez mais desconfiados, e já pensam duas vezes em apostar seus dólares e euros em nosso país.


Para o diretor de pesquisa macroeconômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, o cenário brasileiro tem ficado “cada vez mais complexo” para quem está do outro lado da vitrine. 


“O sentimento sobre o Brasil deteriorou um pouco, com essa mudança prematura das metas fiscais, com a própria decisão do Copom dividida”, explica Ramos.


“O próprio governo tem investido muito em aumentar a receita, com pouca vontade de controlar os gastos”, conclui o economista.


Além de apontar os vícios do governo Lula em taxar de forma incontrolável - e de não seguir suas próprias diretrizes fiscais - o representante do Goldman Sachs expõe que o Brasil tem sido evitado pelos investidores em razão de um cenário bem mais favorável no exterior.


Na semana passada, por exemplo, os rendimentos dos títulos de 30 anos dos Estados Unidos subiram 4,549% e os dados relacionados ao mercado de trabalho levaram os acionistas a apostarem seu capital em Wall Street e fugirem da B3, ampliando as perdas anuais em R$ 37,5 bilhões.


"México é hoje mais atraente que o Brasil"


Para o pesquisador da Goldman Sachs, além da fuga para os EUA, outros mercados têm se mostrado mais atraentes do que o brasileiro.


“O Brasil não aparece muito bem posicionado. Se o cara sair da China, ele provavelmente pode ir para a Índia e até para o México, próximo dos Estados Unidos”, ressalta Ramos.


“O México tem um tratado de livre comércio com os EUA; tem uma base industrial com muito maior densidade do que o Brasil. Esses são os fatores que, no final, fazem a diferença”, conclui.


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