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O desafio da inflação

Aumento de circulação de moeda de forma artificial tem um preço

Crédito da imagem: Reprodução


Uma verdade simples e atual vem sendo ignorada por boa parte dos economistas globais, como também pela maioria dos bancos centrais: o fato de que a grande quantidade de moeda em circulação gerada de forma artificial, sem que exista um real crescimento econômico, é exatamente o segredo para altos índices de inflação. E é exatamente o cenário que pode ser observado em todo o mundo nos últimos meses.


Mesmo que não seja exatamente fácil prever a inflação com exatidão, é possível identificar qual a direção da economia mediante um crescimento de 25% na circulação de moeda em um único ano. Lamentavelmente, em alguns círculos de economistas, quando o assunto é mencionado, a reação é de acusação a uma falsa dicotomia religiosa entre monetaristas e Keynesianos.


Fato é que alterações bruscas na quantidade de moeda em circulação geradas, por exemplo, por auxílios sociais alimentados com enormes montantes de dinheiro injetados nos governos pelos bancos centrais durante o período da crise sanitária a partir de 2020, em algum momento cobraria o seu preço, ainda que a reação se manifeste de forma mais lenta do que a sua causa. A injeção de dinheiro na economia foi tão rápida nesse período, que não houve tempo para que os preços se ajustassem.


A solução para o impasse agora, seria ou ver os preços subirem, esperar o crescimento do PIB, ou ir na direção de uma redução da circulação de moeda. Entre as três soluções, apenas as duas últimas favorecem o consumidor, sendo o crescimento do PIB, a solução ideal. No entanto, é a resposta mais demorada, e as previsões para os próximos trimestres é de que os PIBs dos países estarão fracos ou mesmo negativos, nos próximos trimestres.


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