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"O Brasil é o país que mais retrocedeu", afirmam representantes da indústria

Durante evento na sede da Fiesp, os principais nomes da indústria nacional cobraram medidas para que setor reaja


Indústria brasileira: crise se agravou após pandemia

Sem expectativa de evolução significativa a curto e médio prazo, a indústria brasileira ainda está longe de se recuperar dos efeitos da pandemia. 


Nesta semana, representantes do setor se reuniram na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e voltaram a cobrar medidas do governo, com destaque para a criação de uma política de financiamento semelhante à contemplada pelo agro: o Plano Safra, que recebeu a promessa de R$ 400 bilhões para o período 2024/2025.


“Ao longo dos últimos 30 anos, se nós tivéssemos aplicado R$ 100 em CDI, títulos públicos sem qualquer spread bancário teríamos hoje R$ 8.043. Enquanto um bem ou serviço que custava R$ 100 há 30 anos, hoje, se corrigido pelo IPCA, custaria R$ 808.


Ou seja, a taxa de juro real nestes 30 anos é dez vezes maior do que a taxa de inflação”, comparou o presidente da Fiesp, Josué Gomes, durante participação no Fórum Estadão Think – “A Indústria no Brasil Hoje e Amanhã”.


No evento, o presidente da Fiesp também criticou o atual modelo econômico brasileiro, que pune quem deseja produzir. “Viver de renda se tornou um grande negócio no Brasil, mas produzir é uma péssima iniciativa”, acrescentou.


Indústria nacional e a queda de competitividade


Por sua vez, o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi, admitiu que o Brasil tem retrocedido em termos de competitividade industrial.


“O Brasil é o país que mais retrocedeu em termos de competitividade por causa da ausência de políticas industriais ativas, ao contrário do que ocorre com os países mais ricos, que despejam atualmente quase US$ 13 trilhões nesse tipo de política. O rentismo sem produção também vai condenar o futuro no Brasil”, avaliou.


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