Segundo o FMI, os números reais podem ter sido ocultados pelo governo de Xi Jinping
Agência Brasil/EBC
A mais recente avaliação apresentada pela agência de classificação de risco Moody’s sobre a China acendeu um alerta global sobre o futuro da segunda maior economia do mundo.
Apesar de sofrer represálias do Partido Comunista Chinês - obrigando, inclusive, seus funcionários a operar em home office - a Moody’s divulgou um boletim que alterou para “negativa” a perspectiva para o gigante oriental, justificando um crescimento dos débitos acima do esperado.
Entre os principais fatores que influenciaram a revisão dos prognósticos sobre a economia chinesa, o destaque ficou para a queda dos investimentos estrangeiros, que também oscilam pela falta de transparência dos dados divulgados pelo governo chinês.
FMI divulga nova metodologia para cálculo da dívida chinesa
Outro ponto central que influenciou na correção da rota foi apresentado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo o FMI, para calcular a dívida pública da China é preciso considerar um fator primordial que pode ter sido omitido pelo governo de Xi Jinping nos últimos meses.
Além de computar dados sobre o governo central, é necessário observar dados “parafiscais”, que incluem os recursos usados pelo Tesouro Nacional para socorrer a indústria da construção civil, que segue em “queda livre”.
Com a revisão dos cálculos, o FMI destaca que a dívida da China pode ter atingido 101% do PIB em 2021 e chegar até 167% até 2031.
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