Elaborado na reforma tributária, o Pix criado para agilizar a distribuição das taxas deve começar a valer a partir de 2026
Após a inauguração do sistema automático de pagamentos Pix em 2020, o atual presidente do IBGE, Marcio Pochmann, decidiu desenterrar um discurso marxista para criticar a nova tecnologia sancionada pelo governo Bolsonaro.
“Mais um passo na via neocolonial. Na sequência vem a abertura financeira escancarada com o real digital e a sua conversibilidade ao dólar. Condição perfeita ao protetorado dos EUA”, desabafou o petista.
Desde então, o mundo girou mais quatro vezes ao redor do sol, a ponto de colocar o PT de volta ao poder e com a intenção de copiar o sistema implantado pelo Banco Central do Brasil com o apelidado de “Pix dos Impostos”.
Segundo o ministro da Fazenda, a intenção é dar início à formalização do sistema com a instalação de um grupo técnico formado por bancos e empresas de tecnologia para criar o split payment (divisor de pagamentos, em tradução livre), elaborado pelo governo Lula na reforma tributária.
A intenção do irmão do Pix é básica: agilizar o recolhimento dos novos tributos já no momento do pagamento. Em seguida, o sistema promoverá a transferência dos recursos, sendo uma parte do dinheiro para o vendedor e outra para a Receita Federal e para o Comitê Gestor da reforma, composto por estados e municípios.
Embora ainda não exista uma data fixada, o split payment do Pix dos Impostos está previsto para entrar em operação a partir de 2026 - ano que marcará o início da transição do atual sistema tributário para o IVA (Imposto sobre Valor Agregado).
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