Nova Zelândia: novo governo desiste de taxar o perigoso "pum da vaca"
- Núcleo de Notícias
- 23 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Medida havia sido anunciada em 2022 pelo governo de esquerda para conter os efeitos do metano na atmosfera

Em outubro de 2022, os criadores de gado neozelandeses foram surpreendidos por um alerta que poderia facilmente ser confundida com um sketch humorístico.
No dia 11 daquele mês, a primeira-ministra Jacinta Arden - esquerdista famosa pelos lockdowns na pandemia de covid-19 - anunciou que iria criar um imposto especial para combater os gases soltos por bois e vacas do rebanho nacional, então calculado em mais de 6,2 milhões.
Pela tese do governo neozelandês, o agro - força motriz do país - teria de pagar pelas emissões de gás metano originários dos “puns” e arrotos dos bovinos, que serviria como incentivo para diminuir a criação dos animais e “fortalecer a imagem de sustentabilidade” do país.
Quase dois anos após a bizarra notícia, o projeto arquitetado por globalistas e adeptos da cultura woke começou a ser desmantelado. Previsto para ser implantado em 2025, o tributo deverá ser extinto pela nova coligação de centro-direita que governa a Nova Zelândia.
“Não faz sentido sacrificar empregos e perder a competitividade para o exterior, enquanto países menos eficientes em termos de carbono produzem os alimentos de que o mundo necessita”, comentou o ministro da Agricultura do país da Oceania, Todd McClay.
“Por conta disso, estamos focados em encontrar ferramentas práticas e tecnologia para os nossos agricultores reduzirem as suas emissões de uma forma que não reduza a produção ou as exportações”, complementou o chefe da pasta do agro.
Pum dos bovinos: o inimigo agora é outro

A obsessão por bloquear supostos efeitos do “pum” do gado na atmosfera do planeta já virou lucro para os chamados metacapitalistas. Com destaque para o ex-CEO da Microsoft, Bill Gates.
Com o intuito de impedir a proliferação dos efeitos de CH4 na atmosfera proveniente dos gases expelidos por bovinos, Gates celebrou um contrato entre sua empresa especializada em energia alternativa - a Breakthrough Energy Ventures (BEV) - com a Rumin8 para desenvolver uma ração para os animais reduzirem a emissão de metano.
Outra manobra com o selo da Agenda 2030 da ONU foi comandada pela startup Zelp (Zero Emission Livestock Project) para combater os puns e arrotos de bovinos, ovinos e outras espécies. O feito da Zelp foi o de convencer a gigante do agro Cargill a produzir máscaras desenvolvidas, segundo os cientistas, para barrar em 60% as emissões de metano.
Aliás, a tendência de culpar o metano - e não mais o carbono - pelas mudanças climáticas também ganhou espaço após 80 países assinarem um compromisso na Conferência Para o Clima da ONU para reduzir em 30% esse tipo de gás na atmosfera. A propósito, China, Rússia e Índia recusaram a proposta encabeçadas pelos globalistas.
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