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"Nova Indústria Brasil": diretor do BNDES ataca opinião de economista

José Luís Gordon desmereceu a análise de Elena Landau sobre o programa Nova Indústria Brasil: "retórica velha"


Elena Landau - Agência Brasil/EBC


O diretor de desenvolvimento produtivo, inovação e comércio exterior do BNDES (Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), José Luís Gordon, rebateu as críticas feitas pela economista Elena Landau ao pacote de incentivos Nova Indústria Brasil, que mal foi apresentado e já deve passar por revisão do governo Lula. 


Ao comentar sobre o programa, Landau disse que as medidas devem repetir o "desastre" dos governos petistas.


Além de classificar a fala de Elena Landau como a "velha retórica dos economistas neoliberais anacrônicos”, Gordon rebateu a ex-assessora de campanha da atual ministra Simone Tebet, apontando que entidades como a CNI (Confederação Nacional da Indústria), Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) aprovaram o pacote. 


“Elas (as entidades) leram, avaliaram, participaram da construção e aprovaram a nova política industrial, que dialoga com o que há de mais moderno no mundo para o setor”, ratificou.


"Já a economista liberal Elena Landau não leu, não avaliou a proposta de política industrial e não estudou o que o mundo tem feito para indústria, e mesmo assim não aprovou a nova política industrial", completou Godron, citando como exemplo a política do governo americano que destinou US$ 393,7 bilhões em subsídios para a indústria da maior economia do planeta.


"No nosso plano, são R$ 300 bilhões, dos quais apenas 19,4% serão por meio de linhas com subsídios financeiros do BNDES e sem novos aportes financeiros do Tesouro no Banco", justificou.


Elena Landau apontou os erros do programa Nova Indútria


Além de destacar que o programa Nova Indústria Brasil traz consigo um “potencial desastroso”, Elena Landau explicou que seu conteúdo é composto por retórica e nada apresenta de novo. 


"É assim: você bota o novo na frente para fazer o velho. De novo, você vai escolher os setores a dedo, de novo você vai dar crédito direcionado, de novo vai interferir no mercado. Só é com nome novo”, apontou Landau.


“(a política industrial petista) Criou um atraso na Petrobras enorme. A política tecnológica de fazer coisa no Brasil não vai funcionar", complementa. "A filosofia é a de sempre, né? Economia protegida, subsídio, elegendo determinados setores. Então, assim, como desenho é ruim”, ressaltou a economista.

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