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Nova gestão tira Petrobras do Top 20 entre os pagadores de dividendos

Segundo tri ficou 60% abaixo do mesmo período de 2022

Na reta final do governo Jair Bolsonaro (PL), a Petrobras registrou um novo recorde no quesito dividendos. No total, R$ 72 bilhões foram pagos à União, que ainda arrecadou R$ 279 bilhões em tributos relacionados aos negócios da estatal petrolífera.


Além de proporcionar um poderoso giro econômico de capitais, a companhia garante que 60% do que entrou no caixa no ano passado cumpriram a “função social”. Ou seja: retornaram para os brasileiros.


Já sob nova administração, o “baile de Cinderella” da Petrobras e seus acionistas terminou antes da meia-noite. Seguindo a linha de atuação da esquerda populista, a empresa abandonou a paridade de preços baseada na cotação internacional (medida tomada para tapar o rombo deixado pelo governo Dilma Rousseff) e ainda reduziu as cotas de dividendos de forma drástica.


Ao assumir a presidência da petrolífera, Jean Paul Prates sancionou a regra que estabelece o dividendo de 45% do fluxo de caixa livre trimestral, que será aplicado sempre que a dívida bruta da Petrobras ficar abaixo dos US$ 65 bilhões.


Em suma, tivemos aqui um corte de 15% sobre o valor pago de dividendos na gestão Bolsonaro, o que representou a maior queda nesse quesito em todo o mundo referente aos dados do 2º trimestre.


Graças à intervenção do governo Lula, a Petrobras remunerou em US$ 3,4 bi seus investidores - número que representou queda de 60% sobre o mesmo período de 2022. Os dados são do Índice Global de Dividendos.


Além de reduzir a distribuição dos proventos, a Petrobras ainda sofreu um baque de caráter internacional. A partir das alterações em sua política, a companhia desapareceu do ranking das 20 empresas que mais pagam dividendos no planeta.


Apesar da mexida que desagradou investidores que possuem papéis da Petrobras, há rumores de que sejam pagos “dividendos extraordinários” em virtude do forte reajuste de combustíveis ocorrido em agosto. Nesse caso, será necessário que a estatal entre em um eventual acordo para o pagamento de seu passivo ao polêmico Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf).

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