Filme que revisita seus 4 anos no Ministério da Economia foi lançado por Guedes em Nova York
O ex-ministro da economia, Paulo Guedes, concedeu nessa semana uma entrevista coletiva em Nova York, após o lançamento do documentário que aborda os seus quatro anos de trabalho como chefe da equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro (2019-2022).
Com produção da Ema Conteúdo e direção de Paulo Moura, “O Caminho da Prosperidade” apresenta entrevistas e relatos de seus quatro anos à frente do ministério, destacando medidas como a lei de liberdade econômica, a reforma previdenciária e a luta para a retomada do crescimento pós-pandemia de covid-19.
Na coletiva, Guedes ressaltou a necessidade de discutir o formato da previdência social. Para ele, é urgente modificar o sistema, adotando, por exemplo, o regime de capitalização das aposentadorias. A ideia foi sugerida em 2019, durante os debates da reforma concluída em outubro daquele ano.
“Quando o Chile passou a usar o regime de capitalização cresceu 5,5% durante 30 anos seguidos”, reiterou Paulo Guedes, apontando que, apesar das críticas sofridas - como o pagamento de aposentadorias abaixo do salário mínimo - ainda é um das saídas mais viáveis para a economia.
Segundo o economista, as principais críticas ao sistema – como o fato de que parte dos aposentados recebe menos que o salário mínimo local – estão erradas, pois não levariam em conta que a disparidade entre a aposentadoria e o poder de consumo se deu por causa de um aumento de renda do chileno, algo que poderia ser resolvido com uma suplementação arcada pelo governo.
“Cuba tinha um renda per capita maior do que a do Chile. Cuba ficou miserável e o Chile ficou com uma das maiores rendas per capitas da América Latina”, completou Guedes.
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