Nordeste lidera ranking de problemas no fornecimento de água e esgoto
- Núcleo de Notícias
- 27 de fev. de 2024
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Estados da Paraíba e Piauí tiveram vitória esmagadora de Lula em 2022

IBGE
Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizada no Censo 2022 revelou que o Brasil contava com 49 milhões - de um total de quase 200 milhões de sua população - sem rede de saneamento básico em suas residências.
O levantamento ainda mostrou que 4,8 milhões de pessoas vivendo no país não possuíam sequer água encanada na data do estudo, realizada dois anos atrás.
De acordo com o IBGE, os 10 piores municípios no quesito “abastecimento inadequado de água” estão no Nordeste, mais especificamente, nos estados da Paraíba e do Piauí. Os governadores que administraram a Paraíba nos últimos 10 anos foram Ricardo Coutinho e João Azevedo - ambos do PSB, partido aliado ao governo Lula.
Nas eleições presidenciais de 2022, Lula recebeu 66,62% dos votos válidos, contra 33,38% de Jair Bolsonaro. Já no Piauí, o petista contou com 76,84% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro ficou com apenas 23,16%.
Os municípios sem infraestrutura são: Santa Cecília (PB), Baraúna (PB), Marcolândia (PI), Algodão de Jandaíra (PB), Gado Bravo (PB), Sossêgo (PB), Damião (PB), Alcantil (PB), Riacho de Santo Antônio (PB) e Betânia do Piauí (PI).
Por sua vez, os estados que oferecem melhores condições de água e esgoto estão nos estados de São Paulo, Goiás, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
São eles: Águas de São Pedro (SP), Avanhandava (SP), São Caetano do Sul (SP), Presidente Lucena (RS), Anhanguera (GO). Gavião Peixoto (SP), Santa Clara d'Oeste (SP), Santópolis do Aguapeí (SP), Vitória (ES), Américo Brasiliense (SP), Jaci (SP), Júlio Mesquita (SP), Lins (SP), Matão (SP), Monte Castelo (SP), União Paulista (SP). Balneário Gaivota (SC), Morro Grande (SC), São Ludgero (SC) e Treze de Maio (SC).
Lula atacou as bases do Marco do Saneamento Básico
Aprovado pelo Congresso Nacional no governo Bolsonaro, o Marco do Saneamento foi elaborado para garantir que os estados cumpram as metas de fornecimento de água tratada e esgoto para a população. Entretanto, no início da gestão Lula-3, o presidente assinou decretos que limitam as obras de saneamento com monopólio do governo federal.
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