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Netanyahu promete retaliação severa contra Houthis após míssil atingir Israel

Primeiro-ministro alerta para aliança crescente entre grupos terroristas islâmicos no Oriente Médio



O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu na segunda-feira (16/09) que o grupo terrorista Houthis do Iêmen pagará um "preço alto" após o lançamento de um míssil contra o território israelense. O projétil, disparado na madrugada de domingo (15/09), caiu em uma área desabitada no centro de Israel, causando danos materiais, mas sem vítimas. As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram que o míssil "provavelmente se fragmentou no ar".


O ataque, assumido pelos Houthis — um grupo rebelde apoiado pelo Irã —, utilizou um suposto “novo míssil balístico hipersônico”. Contudo, a IDF refutou essa afirmação, afirmando que o míssil não tinha capacidade hipersônica. A ofensiva ocorreu dias antes do aniversário da ação terrorista do Hamas de 7 de outubro, elevando as tensões na região.


Netanyahu, em resposta, reforçou o compromisso de Israel em retaliar com força qualquer agressão. “Estamos em uma campanha multifacetada contra o eixo maligno do Irã, que busca nos destruir”, declarou o premiê, mencionando também a recente retaliação israelense contra o porto de Hodeidah, no Iêmen, após um ataque de drones contra Tel Aviv. “Eles sabem que qualquer agressão terá um preço elevado”, completou.


O ataque foi elogiado por Yahya Sinwar, chefe político do Hamas, que destacou a crescente cooperação entre os grupos terroristas islâmicos Hamas, Houthis e Hezbollah. Sinwar afirmou que essa aliança está se fortalecendo e que ela enfraquecerá Israel.


Além dos ataques do Iêmen, cerca de 40 projéteis foram disparados do Líbano para o norte de Israel por membros do Hezbollah, intensificando os confrontos na fronteira. Netanyahu enfatizou a necessidade de uma "mudança no equilíbrio de poder" para proteger os civis israelenses. A IDF também investigará o lançamento de panfletos em áreas controladas pelo Hezbollah, alertando os civis do sul do Líbano para deixarem a região, devido aos ataques intensificados.


Por outro lado, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, negou que o Irã estivesse fornecendo mísseis hipersônicos aos Houthis, afirmando que o grupo terrorista iemenita possui autonomia na produção de armamento. Esse cenário destaca o crescente envolvimento e apoio do Irã a essas facções terroristas, reforçando o que Netanyahu classificou como "uma campanha multifacetada" conduzida pelo "eixo maligno" iraniano.


Essa escalada de tensões entre Israel e os grupos terroristas islâmicos ocorre em um contexto de crescente aliança entre o Hamas, Hezbollah e os Houthis, todos apoiados direta ou indiretamente pelo Irã, configurando uma rede de forças que busca desestabilizar a região e desafiar a soberania israelense.

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