Netanyahu celebra queda de Assad e destaca papel de Israel na desestabilização do regime sírio
- Núcleo de Notícias
- 9 de dez. de 2024
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Primeiro-ministro israelense chama a derrubada do regime sírio de “dia histórico” e aponta ofensivas contra Irã e Hezbollah como determinantes

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou no domingo (8) que a queda de Bashar al-Assad na Síria marca um “dia histórico no Oriente Médio”. Ele atribuiu o colapso do regime sírio à ação direta de Israel contra os grupos terroristas Hezbollah e Irã, aliados-chave de Assad. As declarações foram feitas em um pronunciamento transmitido da fronteira entre Israel e Síria.
Netanyahu afirmou que as operações israelenses contra essas forças desestabilizaram o regime, incentivando a revolta interna que culminou na captura de Damasco pelos rebeldes.
"Esse colapso é o resultado direto da nossa ação enérgica contra o Hezbollah e o Irã, principais apoiantes de Assad. Isso desencadeou uma reação em cadeia de todos aqueles que querem ser libertados deste regime opressivo e tirânico. O regime de Assad era um elo central no eixo do mal do Irã", declarou o premiê.
Garantia da segurança nas fronteiras
Preocupado com a instabilidade decorrente da insurreição síria, Netanyahu determinou o reforço militar nas Colinas de Golã, território parcialmente ocupado por Israel desde 1967. Ele enfatizou que a medida é essencial para proteger o país de possíveis ameaças vindas do território sírio.
"Não permitiremos que nenhuma força hostil se estabeleça em nossa fronteira", advertiu.
O impacto da queda de Assad
A queda do regime de Assad, que permaneceu no poder por 24 anos, representa um marco significativo no contexto geopolítico do Oriente Médio. Netanyahu reforçou que Israel continuará a agir de forma decisiva contra qualquer força que ameace sua segurança, destacando que a queda de Assad enfraquece diretamente a influência do Irã na região.
A derrubada de Assad foi anunciada no mesmo dia por forças insurgentes em Damasco, que celebraram o fim do regime e a libertação de prisioneiros. O destino de Assad permanece desconhecido, e as novas lideranças sírias enfrentam o desafio de estabilizar o país após décadas de opressão e conflitos.
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