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Netanyahu admite responsabilidade por ataques com explosivos em pagers no Líbano

Primeiro-ministro israelense reconhece operação preventiva contra terroristas do Hezbollah



O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, admitiu pela primeira vez que serviços especiais israelenses foram responsáveis por uma operação de sabotagem em que milhares de pagers e rádios explodiram no Líbano em 17 de setembro. Os dispositivos, usados por terroristas do Hezbollah, detonaram simultaneamente, resultando na morte de 42 pessoas. A operação, atribuída à agência de inteligência Mossad, foi vista como um ataque preventivo que buscava enfraquecer a comunicação do Hezbollah.


Após a explosão dos pagers, Israel intensificou suas ações militares contra o Líbano, culminando com a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em 27 de setembro, em um ataque a Beirute. Segundo Netanyahu, a operação e a eliminação de Nasrallah ocorreram apesar da oposição de altos funcionários da defesa israelense.


O ataque gerou críticas internacionais. O comissário de Direitos Humanos da ONU, Volker Turk, classificou a operação como “inaceitável” e uma violação das leis de direitos humanos, enquanto o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, pediu uma investigação internacional, condenando o uso de tecnologia civil transformada em arma.

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