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Na contramão do Brasil, México brilha com crescimento sustentável em 2023

Economia do México manteve PIB em alta pelo oitavo trimestre consecutivo. Peso também se destaca frente ao dólar

Banco Central do México - Divulgação


A rápida deterioração da economia brasileira, sinalizada pelo aumento da dívida pública, tirou o país da posição aparentemente confortável, deixada pela gestão do ministro Paulo Guedes em 2022.


Enquanto os números retratam a falta de responsabilidade fiscal da atual administração federal, a América Latina volta a ser dominada por uma nação mais ao norte: a república dos Estados Unidos do México.


Os números oficiais recentemente divulgados pela NEG (Agência Nacional de Estatísticas) apontaram crescimento destacado pelo oitavo trimestre consecutivo. Entre julho e setembro, o PIB mexicano subiu 0,9% em relação ao trimestre anterior - resultado que ficou ligeiramente acima das expectativas do mercado


De acordo com o órgão, a alta do PIB mexicano foi impulsionada pelo comércio e bom desempenho da atividade industrial, com destaque para o crescimento de 3,2% no setor primário e de 1,4% nas atividades econômicas secundárias. O resultado do período foi praticamente idêntico ao do terceiro trimestre de 2022.


EUA e China injetam capital no México


O bom desempenho do México, na contramão dos vizinhos ao sul, como Venezuela, Brasil e Argentina, se deu graças ao alto fluxo de capital estrangeiro que têm circulado na cadeia produtiva do país. Os investimentos chegam principalmente dos rivais entre si, Estados Unidos e China, que lutam por fatias da renovada economia mexicana.


Como efeito imediato, a entrada de dólares tem feito que o peso mexicano se destaque globalmente, sendo uma das moedas com mais valorização frente ao dólar em 2023.


O controle da inflação é outro ponto a ser destacado. Assim como no Brasil - onde Roberto Campos Neto decidiu apostar na alta de juros para controlar os preços afetados pela pandemia - o BC do México se movimentou, reajustando a “Selic” local para evitar a escalada inflacionária.







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