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Na Arábia Saudita, EUA e Ucrânia iniciam negociações sobre paz

Zelensky tenta reaproximar-se de Trump em meio a pressões por um acordo



Representantes da Ucrânia e dos Estados Unidos iniciaram negociações em Jeddah, na Arábia Saudita, nesta terça-feira (11), poucas horas após Kiev realizar seu maior ataque com drones contra Moscou. O encontro ocorre em meio à crescente pressão do presidente Donald Trump para que a guerra chegue ao fim rapidamente.


O líder ucraniano Volodymyr Zelensky, que enfrenta dificuldades diplomáticas após uma reunião fracassada com Trump no mês passado, propôs uma trégua limitada no ar e no mar como forma de demonstrar disposição para negociações. No entanto, Washington cortou o apoio militar e suspendeu o compartilhamento de inteligência com Kiev, tornando a posição da Ucrânia ainda mais frágil.


EUA cobram concessões


O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou que as discussões avaliarão quais concessões Kiev estaria disposta a fazer para viabilizar um cessar-fogo. "Não haverá fim da guerra sem concessões de ambos os lados", afirmou o diplomata, que participa da reunião ao lado do conselheiro de segurança nacional Mike Waltz.


Trump, por sua vez, vê o acordo de minerais entre EUA e Ucrânia como essencial para justificar a assistência dada ao país ao longo dos últimos três anos. No entanto, o impasse nas relações bilaterais deixou essa assinatura em suspenso.


Além disso, o enviado especial de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, pode visitar Moscou em breve para negociar diretamente com o presidente russo Vladimir Putin, um movimento que indica a busca de caminhos alternativos para encerrar o conflito.


Europa alerta contra "negociações precipitadas"


Enquanto os EUA pressionam pela paz, líderes europeus manifestaram preocupação, argumentando que a Ucrânia não deve ser "forçada a negociar sob pressão". Zelensky também afirmou que Putin não busca a paz, alertando que Moscou pode expandir sua ofensiva para outros países se não for contida.


O governo russo, que atualmente controla cerca de 20% do território ucraniano, incluindo a Crimeia e partes do Donbass, mantém sua posição de força no conflito. Para os americanos, recuperar todas as áreas perdidas desde 2014 será extremamente difícil para Kiev.


A reunião na Arábia Saudita ocorre após uma rara aproximação entre Rússia e EUA no início do ano, sinalizando um esforço para restaurar o diálogo diplomático após anos de isolamento. No entanto, ainda não há indícios concretos de um acordo iminente.

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