The Economist publicou editorial praticamente "se desculpando" pelo apoio a Lula em 2022
Fundada em 1843, a tradicional publicação britânica The Economist justificou seu apoio ao então candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atacando de forma impiedosa Jair Bolsonaro, o acusando de ser um “Trumpista mentiroso” que não mediu esforços “para destruir a Amazônia”.
Menos de dois anos após a volta ao poder do petista, o mesmo The Economist parece ter virado a chave e “esquecido” o conjunto de narrativas divulgadas nas eleições de 2022.
“O problema é que Lula gasta como se o país fosse muito mais rico do que é. Até agora, as despesas dispararam 13% acima da inflação em comparação com o mesmo período do ano passado, e o déficit fiscal global é de 9% do PIB. Os gastos do governo, em todos os níveis, estão chegando a quase 50% do PIB e a dívida pública a 85, observou a revista, ao apontar números que o Rumo Econômico tem destacado desde o início de 2023.
Até a conclusão do editorial, a revista inglesa destaca pontos óbvios, inclusive apontando para a necessidade da saída de Lula da linha sucessória em 2026.
“Lula fará 80 anos na próxima eleição. Ele deveria olhar para o futuro, promover sucessores mais jovens e lutar pela reforma que o Brasil precisa, para abrir espaço fiscal para políticas genuinamente progressistas. Em vez disso, ele parece empenhado em repetir a velha fórmula de taxar e gastar”, ratificou.
--
Leia todas as nossas matérias integralmente.
Assine o Rumo Econômico no link abaixo:
Comentarios