Segundo o BNDES, o montante não será “reembolsável” por ser do Fundo Amazônia
Mercadante leva a bandeira do MST ao BNDES
Quando o PT voltou ao poder em 2023, países como Noruega, Alemanha e França decidiram voltar a investir milhões no chamado Fundo Amazônia. Em tese, os recursos depositados pelos governos estrangeiros teriam a função de garantir meios para “a preservação da floresta” que, não por acaso, é o bioma mais cobiçado do planeta, por abrigar uma incomparável fonte de riquezas.
No embalo da COP-28 - a conferência sobre as mudanças climáticas da ONU - o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) decidiu usar parte dessas doações com outro objetivo: financiar programas conduzidos por “grupos sociais” - entre eles, o MST, o movimento dos trabalhadores rurais sem terras, famoso por invadir e destruir propriedades privadas.
BNDES afirma que MST não precisará quitar empréstimo
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o montante de R$ 450 milhões do “Arco do Reflorestamento” é quase a metade do total destinado a programas ligados à “preservação do meio ambiente”. Outros R$ 550 milhões devem ser destinados ao Fundo do Clima, com empréstimos de 1% ano a interessados em investir em medidas contra “as mudanças climáticas”.
Sem explicar o critério para a concessão da verba, Aloizio Mercadante apenas adiantou que o dinheiro não precisará voltar aos cofres do BNDES, já que serão extraídos do Fundo Amazônia:
" (São) recursos não reembolsáveis para os movimentos sociais, para o MST, para a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), os assentamentos, povos indígenas, quilombolas, as comunidades ribeirinhas, para viveiro de mudas, para o plantio, de uma parte nativa e produtiva, açaí, cacau, castanha do brasil, do pará, cupuaçu, são todas possibilidades muito relevantes de nós avançarmos e gerarmos renda e emprego para a população”, explicou Mercadante.
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