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Movidos por Rouanet, artistas pedem a Lula que rompa com Israel e apoie o Hamas

Em 2023, houve alta de 255% nos projetos executados com dinheiro público: o suficiente para manter apoio aos planos de Lula


Chico Buarque assinou a cartinha contra Israel

Na tarde de 7 de outubro de 2023, o mundo testemunhou o trágico fim de mais de 1.200 seres humanos, após o exército do Hamas invadir um festival de música eletrônica em Israel. Os sanguinários terroristas comandados por uma facção que domina Gaza há mais de 15 anos, após aplicar um golpe branco, assassinaram bebês, estupraram mulheres e sequestraram centenas de judeus indefesos, incluindo brasileiros.


Para emplacar a narrativa de que a reação ao massacre é de fato um genocídio, os líderes do Hamas têm obtido sucesso em espalhar uma onda xenofóbica e antissemita - movimento, esse, que levou o governo de Israel a tornar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma persona non grata, até que o chefe se retrate de suas acusações contra o único país democrático do Oriente Médio.


Na esteira de Noruega e Irlanda, que condenaram Israel tendo como base informações duvidosas do Ministério da Saúde do Hamas, uma nova empreitada comandada pela classe artística e intelectual brasileira reforça a necessidade de romper imediatamente os laços diplomáticos com o governo de Benjamin Netanyahu.


Nos mesmos moldes da “carta pela democracia”, 44 “personalidades” enviaram uma carta aberta a Lula, pedindo o fim das relações com Israel. Confira um trecho do manifesto.


“É hora de nosso país se juntar às demais nações que romperam relações diplomáticas e comerciais com o Estado de Israel, exigindo o cumprimento das decisões que colocam fim ao genocídio e garantem a autodeterminação do povo palestino (...). Essas medidas, adotadas por nosso país e sob uma liderança de sua envergadura, certamente serviriam de exemplo a outros governos e constituiriam uma imensa contribuição para que se encerre essa carnificina insuportável”.


A força da Lei Rouanet e seu uso político


Com apoio de nomes de peso da MPB, como Gilberto Gil e Chico Buarque, além e caciques petistas como José Dirceu e José Genoíno, a carta antissemita soa como um plano engendrado nos bastidores de Brasília, mais precisamente em uma sala fechada do Ministério da Cultura.


O apoio em peso da classe artística, que tem se calado nas críticas ao desmatamento, epidemia de dengue e disparada dos preços dos alimentos se deve a um trabalho bem costurado entre Lula e seus fiéis apoiadores.


As informações que dão base à tese estão em sites do próprio governo, mais precisamente do Ministério da Cultura. Segundo a pasta comandada por Margareth Menezes, houve alta de 255% em 2023 em relação a 2022 na aprovação de projetos artísticos financiados com o dinheiro do pagador de impostos através da Lei Rouanet.


Ao detalharmos os números, quase 11 mil projetos com altos cachês foram liberados por Lula no ano passado, contra apenas 3 mil concretizados no último ano da gestão Bolsonaro. Em suma, enquanto houver caixa, o governo petista continuará sua escalada de projetos que transformaram o Brasil em um pária internacional.


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