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Ministro dos Direitos Humanos do Governo Lula é acusado de assédio sexual

Denúncia aponta que a ministra Anielle Franco foi assediada por Silvio Almeida



O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, está sendo acusado de assédio sexual, e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, foi mencionada como uma das vítimas. A denúncia foi feita ao Me Too Brasil, organização que apoia vítimas de abuso sexual, segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles.


Para apurar o caso, o governo Lula (PT) teria ouvido assessores, aliados de Anielle Franco e membros da equipe ministerial. Os relatos apontam que os supostos atos de assédio teriam ocorrido em 2022 e incluiriam toques inadequados, beijos forçados e comentários de cunho sexual.


Questionada pela imprensa, Anielle Franco se recusou a comentar o caso, mantendo silêncio sobre a veracidade da denúncia. O Me Too Brasil, por sua vez, também não divulgou detalhes sobre a identidade do denunciante, alegando que protege as vítimas.


Informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, indicam que esses rumores circulam há meses. Em junho deste ano, a ministra teria sido procurada para se manifestar publicamente, mas optou por não fazê-lo, visando preservar o governo de uma possível crise.


Além de Anielle Franco, a organização afirma ter recebido relatos de outras vítimas que acusam Silvio Almeida de condutas semelhantes. Em nota, o Me Too Brasil destacou que é comum em casos de abuso sexual, especialmente quando o acusado é uma figura de poder, as vítimas enfrentarem obstáculos para ter suas vozes ouvidas e obter apoio institucional.


O ministro Silvio Almeida também enfrenta denúncias de assédio moral. De acordo com o UOL Tab, desde que assumiu o cargo, dez investigações internas foram abertas para apurar possíveis casos de assédio moral no ministério, das quais sete já foram arquivadas. Desde o início da sua gestão, 52 funcionários deixaram o órgão, sendo 31 pedidos de demissão, com queixas direcionadas a Almeida e a duas de suas principais assessoras. O ministério, por sua vez, afirmou que as acusações são infundadas.

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