Ministro de Lula teve 17 encontros fora da agenda com os irmãos Batista
- Núcleo de Notícias
- 11 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Reuniões com representantes da Âmbar Energia coincidiram com MP assinada por Lula para facilitar aquisição da Amazonas Energia

Na última semana, o Rumo Econômico mostrou como os irmãos Joesley e Wesley Batista voltaram a frequentar o Palácio do Planalto com uma série de “regalias presidenciais”.
Menos de 72 horas após a publicação de nossa matéria, os donos da JBS aparecem mais uma vez como envolvidos em acordos no mínimo suspeitos com o governo Lula.
A notícia que envolve os empresários destaca as 17 reuniões feitas entre executivos da Âmbar Energia e o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, entre junho de 2023 e maio deste ano.
Agora, a empresa controlada pelos Batista, voltou aos holofotes de Brasília após a Lei de Acesso à Informação revelar que os encontros - todos fora da agenda oficial do ministro - culminaram com a edição de uma Medida Provisória em seu benefício
A MP, vale refrescar a memória, garantiu que a Âmbar adquirisse a Amazonas Energia, com a condição de que a dívida da estatal fosse transferida para as contas de consumo do brasileiro.
Além dos encontros com Silveira, a reportagem aponta que os executivos da Âmbar estiveram com o secretário-executivo Arthur Cerqueira, o secretário nacional de Energia Elétrica, Gentil Nogueira, e o ex-secretário-executivo da pasta, Efrain Cruz.
A deputada Adriana Ventura (Novo-SP), destacou a falta de transparência e lisura do processo.
“As evidências de repetidas reuniões entre representantes da Âmbar Energia e o Ministério de Minas e Energia, e a celeridade incomum na aprovação dessa medida, levantam sérias questões sobre a transparência e a lisura deste processo”, comentou a deputada Adriana Ventura (Novo-SP).
A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) - uma das autoras do requerimento das informações- destacou a falta de transparência e lisura do processo.
“As evidências de repetidas reuniões entre representantes da Âmbar Energia e o Ministério de Minas e Energia, e a celeridade incomum na aprovação dessa medida, levantam sérias questões sobre a transparência e a lisura deste processo”, afirmou.
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