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Ministro das Comunicações é denunciado por desvio de emendas em reduto eleitoral

Juscelino Filho é acusado de comandar esquema de corrupção envolvendo verbas da Codevasf no Maranhão; denúncia poderá transformá-lo em réu no STF



A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia criminal contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), por suposto envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos oriundos de emendas parlamentares. A acusação foi protocolada pela equipe do procurador-geral Paulo Gonet e representa a primeira denúncia formal contra um ministro do governo Lula.


Segundo a PGR, os crimes teriam ocorrido quando Juscelino ainda ocupava uma cadeira na Câmara dos Deputados. As investigações apontam que ele teria direcionado verbas para a Prefeitura de Vitorino Freire (MA), então administrada por sua irmã, Luanna Rezende, com o objetivo de beneficiar aliados e receber propinas em troca. Os recursos foram repassados por meio da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), estatal que já esteve no centro de outros escândalos relacionados ao chamado “orçamento secreto”.


O esquema envolveria fraudes em licitações para favorecer o empresário Eduardo José Costa Barros, conhecido como Eduardo DP, considerado o principal operador do grupo. A propina teria sido paga através de empresas de fachada e laranjas, com apoio de uma consultoria contratada para maquiar a legalidade das transações — orientada, segundo a Polícia Federal, pelo próprio Juscelino Filho. As mensagens trocadas entre os envolvidos sustentam a tese de que o ex-deputado atuou ativamente na operacionalização da fraude.


A denúncia agora será avaliada pelo ministro Flávio Dino, relator do caso no STF, que decidirá se aceita ou não a acusação. Caso acolhida, Juscelino se tornará réu na Corte e poderá ser afastado de suas funções.

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