Coronel da reserva disse a Tucker Carlson que a mídia mente sobre uma eventual derrota russa
Desde o início da invasão russa à Ucrânia em fevereiro de 2022, os Estados Unidos têm sido o maior fornecedor de ajuda militar e financeira ao governo de Volodymyr Zelensky. Em quase exatos 1 ano e meio de sangrentas - e caras - batalhas, o presidente Joe Biden (Democratas) já autorizou aportes em torno de US$ 800 bilhões em apoio ao país do leste europeu. O montante engloba recursos financeiros e equipamentos bélicos, enviados para tentar bloquear o avanço de Vladimir Putin.
Nesta semana, contudo, um tenente-coronel da reserva do Exército norte-americano, Douglas MacGregor, veio à público sugerir o fim do suporte ao governo ucraniano. Segundo o militar, a mídia não confirmou com clareza a situação real da guerra. Por esse e outros motivos cruciais, MacGregor afirmou ao ex-apresentador da Fox News, Tucker Carlson que a saída dos EUA do conflito “seria a coisa mais inteligência a ser feita no momento”.
Na análise do coronel reformado, a contraofensiva ucraniana à invasão russa não surtiu os efeitos necessários. Por isso, qualquer intervenção - em sua visão - “seria um desastre”.
Douglas MacGregor justificou ainda mais sua análise do confronto, apontando recentes notícias falsas sobre uma iminente vitória das tropas de Volodymyr Zelensky sobre as de Vladimir Putin.
Segundo o ex-consultor do Pentágono, somente em julho, mais de 40 mil soldados ucranianos morreram em campo de batalha - “uma tragédia”, segundo MacGregor. O militar também destacou que os hospitais de Kiev (capital) estão lotados de feridos, com dificuldades para prestar socorro.
O coronel da reserva norte-americana pontuou ainda que Moscou não enfraqueceu e ainda conta com recursos, armamentos e um grande contingente militar para superar a defensiva da Ucrânia.
Na opinião de MacGregor, caso os Estados Unidos tentem intervir diretamente no teatro de guerra, “as consequências para o país e para a OTAN seriam terríveis”.
A ajuda militar prestada à Ucrânia tem sido massiva, e aumentou consideravelmente em 2023. Os norte-americanos já contribuíram com um poderoso arsenal, que inclui peças para infantaria, artilharia, força aérea (incluindo caças F-16 Fighting Falcon), mísseis ar-terra, drones de ataque e reconhecimento, tanques de guerra e suporte logístico e serviço de satélites de comunicação e espionagem.
CRÉDITOS (Foto): Divulgação Fox News
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