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Centenas de milhares vão às ruas em defesa da anistia e denunciam abusos do STF: “Ditadores de toga não vão nos calar”

Atualizado: 7 de abr.

Com presença de Bolsonaro, Michelle, Tarcísio, parlamentares e juristas, manifestação na Avenida Paulista reúne multidão contra condenações desproporcionais dos presos de 8 de janeiro



A Avenida Paulista foi palco, neste domingo (6), de um imenso ato público em defesa da anistia para os presos do 8 de janeiro de 2023. Convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o evento reuniu centenas de milhares de pessoas, além de importantes lideranças políticas, religiosas e jurídicas, que denunciaram abusos do Supremo Tribunal Federal (STF) e exigiram a libertação dos condenados por participação nos atos da referida data.


Discursando sobre um trio elétrico, Jair Bolsonaro rechaçou a narrativa de tentativa de golpe, classificando-a como insana. “Só um psicopata para falar que aquilo foi uma tentativa armada de golpe militar”, declarou. A manifestação também contou com falas contundentes do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que confrontou diretamente o ministro Alexandre de Moraes. “Ditadores de toga se utilizaram do 8 de janeiro para nos amedrontar. Se lascou, olha a gente aqui!”, exclamou, arrancando aplausos do público.


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), reforçou o caráter humanitário e pacificador da pauta. Ele classificou o pedido de anistia como necessário para reunificar o país. “Temos urgência porque precisamos pacificar o Brasil. Olhar para frente e discutir o que interessa. Se está tudo caro, volta Bolsonaro”, declarou. Tarcísio também afirmou que a injustiça contra os manifestantes não vai prevalecer, dizendo diretamente a Bolsonaro: “O senhor faz falta”.


Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, fez um apelo emocionado ao ministro Luiz Fux, pedindo clemência para a idosa Adalgiza Maria Dourado, de 65 anos, presa injustamente, segundo ela, apesar de sua frágil condição de saúde. “Não deixe Adalgiza morrer, Luiz Fux. Não faça com essa mulher o que fizeram com o Clezão”, disse, referindo-se ao falecimento do manifestante Cleriston Pereira da Cunha enquanto cumpria pena na Papuda.


A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), líder da Minoria na Câmara, denunciou o que chamou de “iniquidade” por parte da Suprema Corte. Ela apresentou um rolo de 30 metros contendo denúncias de violações de direitos humanos e perseguições contra conservadores. “O Brasil e o mundo sabem a realidade: 8 de janeiro foi manifestação, não houve tentativa de golpe. Eles querem calar a nossa voz, mas nós não iremos nos calar. Anistia já!”, bradou.


O ex-desembargador Sebastião Coelho também participou do ato e defendeu a anistia como símbolo de liberdade e justiça. “Se tivéssemos uma justiça isenta, não precisaríamos de atos como esse. Tenho certeza de que vamos conseguir anistia. Se não anistiar, vamos parar”, declarou em entrevista durante o evento.


Senadores como Sergio Moro (União Brasil-PR), Rogério Marinho (PL-RN), Damares Alves (Republicanos-DF), Magno Malta (PL-ES), Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Marcos do Val (Podemos-ES) também marcaram presença, fortalecendo a pressão política em torno do tema. O Partido Liberal tenta angariar assinaturas suficientes — são necessárias 257 — para que o projeto de anistia tramite em regime de urgência na Câmara dos Deputados.


A mobilização na Paulista representa mais que um clamor por justiça: ela simboliza a crescente insatisfação popular com o autoritarismo judicial e a politização das cortes superiores. Os presentes deixaram claro que não recuarão diante da perseguição ideológica e continuarão na luta pela liberdade e pelos direitos fundamentais dos brasileiros.

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