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Milei promete cortes massivos de impostos e aceleração de reformas em 2025

Presidente argentino anuncia ambiciosa agenda econômica e política para consolidar ajuste fiscal e atrair investimentos



O presidente da Argentina, Javier Milei, celebrou na terça-feira (10) um ano de governo com declarações impactantes para 2025. Em discurso transmitido em rede nacional, Milei anunciou uma reforma tributária que prevê a redução de 90% dos impostos nacionais, prometendo transformar o cenário fiscal e atrair investimentos ao setor privado.


Reestruturação fiscal e autonomia regional


A proposta central do presidente é a devolução da autonomia fiscal às províncias argentinas, promovendo uma “competição fiscal” entre os estados para incentivar o crescimento regional e atrair capitais. “Queremos devolver o dinheiro ao setor privado e reduzir o peso excessivo do Estado sobre a sociedade”, afirmou Milei.


Mesmo com o cenário eleitoral se aproximando, Milei reiterou o compromisso de manter ajustes rigorosos, descartando políticas fiscais ou monetárias expansivas. A medida é parte de uma agenda que inclui reformas previdenciárias, trabalhistas e políticas, além de ajustes nas áreas de segurança nacional e penal.


Avanços em segurança e energia


Na área de segurança pública, Milei destacou a queda nos índices de homicídio e apresentou novos projetos, como a reforma da Polícia Federal e uma lei antimáfia inspirada na legislação norte-americana.


Além disso, o presidente anunciou um plano ambicioso para o setor energético, com foco em energia nuclear. O projeto inclui a construção de novos reatores e investimentos em tecnologias avançadas, como reatores modulares, com o objetivo de atender à crescente demanda energética impulsionada pela inteligência artificial.


Política externa pró-mercado


No âmbito internacional, Milei declarou intenção de firmar um acordo bilateral de livre comércio com os Estados Unidos, reforçando a abertura econômica da Argentina e sua inserção no cenário global.


Com uma popularidade ainda em torno de 50%, o presidente confia no apoio popular para implementar suas reformas de choque e consolidar o modelo de Estado enxuto e competitivo que tem norteado seu governo.

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