Pacote com 100 medidas que será discutido com o Congresso tenta reverter miséria e inflação de 140% ao ano
Governo da Argentina
O presidente Javier Milei (La Libertad Avanza) deu início ao maior combate aos efeitos nocivos do Peronismo e do Kirchnerism, que há décadas oprimem a população.
Sob protestos e piquetes organizados por apoiadores do regime que só ampliou a miséria na Argentina, o chefe do executivo anunciou nesta semana o “Plano Motosserra” - apelido do Decreto de Necessidade e Urgência - com 100 medidas para desburocratizar, e desregulamentar a combalida economia do país.
Javier Milei:
"Este é somente o primeiro passo. Nos próximos dias, convocaremos sessões extraordinárias no Congresso Nacional para avançar no processo de mudança.”
Medidas para desinchar a máquina pública são prioridades do pacote de Milei
Entre a centena de medidas emergenciais incluídas no decreto de Javier Milei, os destaques ficam para aquelas que visam cortar gastos públicos e ampliar o livre comércio.
Alguns exemplos: revogação das regras que hoje barram a privatização de empresas públicas, modernização de regras trabalhistas para aumentar contratações, mudança nas leis para reforçar o contrato entre duas partes, além da desburocratização de diversos setores, como turismo, internet, esportivo e farmacêutico.
Ex-presidente acusa Milei de “abuso de poder”
Armado com apenas meia-verdade, o antecessor de Milei, Alberto Fernández, declarou que as medidas anunciadas “desrespeitam a Constituição e passam por cima do Congresso”. O ex-presidente, claro, ignorou a parte do discurso do novo mandatário, onde ele diz que as regras serão discutidas por deputados e senadores.
"Nosso país assiste a um evento de extrema gravidade institucional nunca antes visto. O Poder Executivo, num ato de claro abuso de poder, avançou sobre as atribuições exclusivas do Poder Legislativo", reclamou Fernández.
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