Contas públicas ficaram no azul nos 6 primeiros meses de 2024 - resultado que não se via desde 2008
Apesar dos prognósticos mais pessimistas do FMI (Fundo Monetário Internacional) sobre inflação e desemprego - resultado de políticas destrutivas de gestões anteriores - o governo do presidente Javier Milei já entregou neste ano um resultado não visto desde 2008.
Conforme cálculo do Ministério da Economia, a Argentina registrou pela primeira vez em 16 anos um superávit financeiro referente aos 6 primeiros meses do calendário. Além disso, os ajustes promovidos pelo ministro Luis Caputo colocaram ordem na meta fiscal, que voltou a ficar no azul após mais de uma década deficitária.
Segundo a Casa Rosada, o superávit primário do país referente a junho ficou em US$ 529 milhões. Para efeito comparativo, no mesmo período de 2023 a Argentina sofreu um rombo aproximado de US$ 660 milhões nas contas públicas.
Já o resultado fiscal do semestre foi de US$ 7,5 bilhões, superando com folga o déficit acumulado no primeiro semestre de 2023, quando o país amargou perdas de US$ 1,9 bilhão.
Por sua vez, o resultado financeiro (que adiciona pagamentos do serviço da dívida pública) também ficou no positivo, marcando US$ 260 milhões de dólares em junho, contra um resultado negativo de US$ 770 milhões no mesmo período de 2023.
No semestre, a Argentina também comemorou superávit de US$ 2,9 bilhões, contrastando com o déficit de US$ 3,3 bilhões no mesmo intervalo do ano passado.
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